Coquetéis Clássicos ao Redor do Mundo
Coqueteis Clássicos
Nesse artigo, viajamos o mundo através dos grandes coquetéis clássicos para trazer o melhor conteúdo para você!
Tempo estimado de leitura: 2 minutos
COQUETÉIS CLÁSSICOS AO REDOR DO MUNDO
Viajamos por todo o mundo, do Brasil a Nova York, para trazer para você os coquetéis típicos mais exóticos de outros países, feitos pelos melhores bartenders do planeta. Exploramos a origem de cada coquetel e como você pode servi-los em seu bar.
BRASIL: CAIPIRINHA
O Brasil é conhecido pelo futebol, lindas praias, samba, e, é claro... caipirinhas. Tai Barbin conta como deu seu toque pessoal à receita clássica desse coquetel tipicamente brasileiro.
ORIGENS HUMILDES
Como muitos coquetéis clássicos, a história da bebida mais famosa do Brasil é cercada de mistério. O mais provável, de acordo com historiadores, é que tenha sido criada por um engenheiro civil chamado João Pinto Gomes Lamego, em Paraty, no ano de 1856. Teria nascido como uma tentativa de fazer as pessoas pararem de beber água, na época contaminada com cólera.
Em sua receita, ele recomendava às pessoas que bebessem uma mistura de cachaça, água, limão e açúcar.
Uma caipirinha tradicional é feita com limão, açúcar, gelo e cachaça, que é ainda é entendida por muitos países como sendo muito similar ao Rhum Agricole. Embora se trate de uma categoria própria de destilado.
A cachaça deve ser produzida no Brasil e deve ser feita obrigatoriamente a partir do caldo de cana fresco extraído em até 48 horas após o corte da cana-de-açúcar.
Deve também possuir de 38 a 48 % de graduação alcoólica, não sofrer adição de açúcar (proveniente da sacarose) superior à 30 g/l e não possuir adição de nenhum componente além de sua matéria-prima.
Veja abaixo meu toque pessoal à caipirinha:
SINGAPURA: SINGAPORE SLING
Singapura é um lugar que merece seu destaque na cena mundial de bares, e nada capta tanto a sua florescente cultura coqueteleira quanto esse drink tradicional, o Singapore Sling. Din Hassan, bartender do CÉ LÁ VI, nos conta qual é seu toque pessoal a esse clássico.
O COMEÇO DO SLING
UMA INTRODUÇÃO A UM GRANDE CLÁSSICO DO MUNDO DOS COQUETÉIS
O Singapore Sling foi criado por Ngiam Tong Boon, entre 1913 e 1915, período em que ele trabalhava no Long Bar, que ficava no hotel mais icônico do país, o Raflles. O hotel ainda tem a reputação de fazer um dos melhores Slings do mundo.
A receita tradicional do Singapore Sling contém gin, licor de laranja, licor de cereja, licor Bénédictine, suco de limão, suco de abacaxi, grenadine (xarope de romã) e bitter aromático.
Eu reinventei esse coquetel típico e o chamei de Retro Sling. Sendo um experimentador por natureza, eu gosto de criar conceitos de coquetéis que entreguem uma experiência multissensorial, ativando os sentidos visualmente e através da textura, com uma harmonia perfeita de sabores. Nessa receita, um dos ingredientes é o molho de pimenta, que deixa um toque apimentado no paladar. Eu também o decoro com um biscoito coberto de chocolate, pois evoca a memória do lanche preferido dos cingaleses.
NOVA YORK: MANHATTAN
Nova Iorque tem uma das maiores cenas de coquetelaria do mundo, e não falta vida noturna na cidade que nunca dorme. Jess Vida, do bar Blacktail, conta a história por trás do famoso Manhattan e nos mostra sua própria versão para esse clássico.
O MISTÉRIO DO MANHATTAN
A história do Manhattan remonta ao final do século XIX, no noroeste dos Estados Unidos. No entanto, as fontes divergem, e muitas delas dizem que o drink foi criado em Maryland, sendo depois popularizado em Nova Iorque com o nome de Manhattan. Uma das histórias conta que em 1876 um bartender do Palo Alto Hotel, em Maryland, para acalmar um cliente que estava abalado após um duelo, teria criado o coquetel na hora e servido a ele.
Em sua forma mais simples, um Manhattan é um dash de bitter, uma parte de vermute doce e duas partes de whiskey de centeio, tudo mexido com gelo e servido em uma taça de coquetel.
A criação do Manhattan é atribuída a muitas pessoas, mas quem de fato o criou? Para ser honesto, eu não faço ideia, mas este é o jeito que eu mais gosto de fazê-lo, dando um leve toque pessoal a esse clássico.
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